quarta-feira, 7 de abril de 2010

... interessante esse texto de Moacir Scliar...

Vinte e uma coisas que aprendi como escritor

APRENDI que escrever é basicamente contar histórias, e que os melhores livros de ficção que li eram aqueles que tinham uma história para contar.

APRENDI que o ato de escrever é uma seqüela do ato de ler. É preciso captar com os olhos as imagens das letras, guardá-las no reservatório que temos em nossa mente e utilizá-las para compor depois as nossas próprias palavras.

APRENDI que, quando se começa, plagiar não faz mal nenhum. Copiei descaradamente muitos escritores, Monteiro Lobato, Viriato Correa e outros. Não se incomodaram com isto. E copiar me fez muito bem.

APRENDI que, quando se começa a escrever, sempre se é autobiográfico, o que - de novo - não prejudica. Mas os escritores que ficam sempre na autobiografia, que só olham para o próprio umbigo, acabam se tornando chatos.

APRENDI que, para aprender a escrever, tinha de escrever. Não adiantava só ficar falando de como é bonito ( ... )

APRENDI que uma boa idéia pode ocorrer a qualquer momento: conversando com alguém, comendo, caminhando, lendo (e, segundo Agatha Christie, lavando pratos).

APRENDI que uma boa idéia é realmente boa quando não nos abandona, quando nos persegue sem cessar. O grande teste para uma idéia é tentar se livrar dela. Se veio para ficar, se resiste ao sono, ao cansaço, ao cotidiano, é porque merece atenção.

APRENDI que aeroportos e bares são grandes lugares para se escrever. O bar, por razões óbvias; o aeroporto, porque neles a vida como que está em suspenso. Nada como uma existência provisória para despertar a inspiração literária.

APRENDI que as costas do talão de cheque é um bom lugar para anotar idéias (é por isso que escritor tem de ganhar a grana suficiente para abrir uma conte bancária). O guardanapo do restaurante também serve, desde que seja de papel e não de pano. (...)

APRENDI que o computador é um grande avanço no trabalho de escrever, mas tem um único inconveniente: elimina os originais, os riscos, os borrões, e portanto a história do texto, a qual - como toda história - pode nos ensinar muito.

APRENDI que a mancha gráfica representada pelo texto impresso diz muito sobre este mesmo texto. As linhas não podem estar cheias de palavras; o espaço vazio é tão eloqüente quanto o espaço preenchido pela escrita. O texto precisa respirar, e quando respira, fica graficamente bonito. Um texto bonito é um texto bom.

APRENDI a rasgar e jogar fora. Quando um texto não é bom, ele não é bom - ponto. Por causa da autocomiseração (é a nossa vida que está ali!) temos a tentação de preservá-lo, esperando que, de forma misteriosa, melhore por si. Ilusão. É preciso ter a coragem de se desfazer. A cesta de papel é uma grande amiga do escritor. (...)

APRENDI a não ter pressa de publicar. Já se ouviu falar de muitos escritores batendo aflitos, à porta de editores. O que é mais raro, muito mais raro, são os leitores batendo à porta do escritor.

APRENDI a não reler meus livros. Um livro tem existência autônoma, boa e má. Não precisa do olhar de quem o escreveu para sobreviver.

APRENDI que, para um escritor, um livro é como um filho, mas que é preciso diferenciar entre filhos e livros.

APRENDI que terminar um livro se acompanha de uma sensação de vazio, mas que o vazio também faz parte da vida de quem escreve.

APRENDI que há uma diferença entre literatura e vida literária, entre literatura e política literária. Escrever é um vício solitário.

APRENDI a diferenciar entre o verdadeiro crítico e o falso crítico. O falso crítico não está falando do que leu. Está falando dos seus próprios problemas.

APRENDI que, para um escritor, frio na barriga ou pêlos do braço arrepiados são um bom sinal: um livro vem vindo aí.



E você????!!!!
O que você aprendeu como aluno? Como filho? Como colega? ...

FRASES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA


"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."
Bill Gates



"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem."
Mário Quintana



"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro."
Henry Thoreau

terça-feira, 6 de abril de 2010

2010 - ANO DA PAZ!


Vamos fazer de 2010 o Ano da Paz,
Um ano com mais tempo:
para aprender e ensinar;
Para refletir sobre nossos erros
e tentar fazer tudo certo.
Tempo para fortalecer os laços das
amizades que conquistamos.
Tempo de sonhar e de construir um mundo melhor.
Que 2010 seja um ano de colher:
Amor, Paz e Prosperidade!
Acredite em você, acredite na Paz
e no Amor ao próximo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

COMO ESTUDAR INGLÊS...


O inglês é considerado a língua universal, porém muitos estudantes têm dificuldade em estudá-lo.

Alguns alunos simplesmente não sabem por onde começar. Gramática, tradução, conversação e interpretação são tópicos importantes no aprendizado, não só do inglês, mas também, de muitos outros idiomas.
Na verdade, é a união desses quatro temas que fará com que o aluno domine de uma certa forma a língua inglesa.

* A gramática permitirá que o aluno comece a organizar as idéias e a construir frases.
* A tradução fará com que o estudante memorize o vocabulário além de treinar a leitura e a escrita.
* A conversação dará ao aluno mais confiança, além de melhorar a pronúncia.
* Ao construir e interpretar textos, os alunos poderão aplicar todo o conhecimento da língua.

Claro que para um bom resultado é preciso que o aluno tenha realmente um interesse e empenho nos estudos.
A língua inglesa é repleta de “pegadinhas” e gírias e existem dicionários especializados para a compreensão do idioma. Na internet, esses dicionários somente de gírias e expressões urbanas são conhecidos como “Slang Dictionaries” e são de extrema importância para o conhecimento geral da língua. Para quem trabalha com tradução, esses dicionários (virtuais ou não) são essenciais para o sucesso no trabalho.
Fora as gírias e expressões, a gramática inglesa também possui um grande número de palavras que nos confundem na hora de aprender. Como por exemplo, podemos citar os chamados False Friends (palavras que nos confundem quanto à tradução, pois parecem uma coisa, mas são outra).
Ex: “Parents” não é “parentes”, e sim “pais”.
My parents: meus pais.

Outros exemplos
- Actually: realmente
- Contest: concurso
- Fabric: tecido
- Support: apoiar
- Realize: compreender
- Pretend: fingir
Outro ponto importante é o estudo das famosas phrasal verbs, que são preposições que se unem a verbos para formar um significado.
- To look after: cuidar
- To make believe: fingir
- To put by: desviar
- To look forward to: esperar ansiosamente
- To come about: acontecer

Assim como os slang dictionaries, existem um número grande de dicionários virtuais somente de phrasal verbs.

Claro que qualquer aprendizado é lento, mas aos poucos o aluno dedicado começará a se familiarizar com a língua inglesa (ou com qualquer outro assunto que lhe interesse) e ficará mais confiante e como conseqüência vai querer aprender cada vez mais.
(Cristiana Gomes)

A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO


Um homem rico estava muito mal, agonizando.
Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

'Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho
jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:

Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é quem colocamos os pontos e sendo justos ou não com quem compartilhamos, isso faz uma grande diferença.